Bem, olá a todos! Bem vindos ao Back to Penny Lane!
Aqui falarei sobre música em geral e mais algumas aleatoriedades. Pretendo manter o blog atualizado quando possível, sempre trazendo uma análise sobre algumas músicas ou um álbum, impressões pessoais sobre o mundo da música, notícias e, quando possível, dar uma alfinetada nas pseudo bandas que temos hoje em dia.
Bem, colocando as apresentações de lado, para abrir o Blog com chave de ouro, nada melhor do que começar fazendo uma análise do álbum que é considerado o melhor de todos os tempos: Sargent Peppers Lonely Hearts Club Band.
I hope you will enjoy the show!
O álbum foi gravado pelos Beatles e lançado em junho de 1967, seguindo o revolucionário Revolver (lançado em 1966). Juntamente com Revolver, marcou o fim da era de shows ao vivo dos Beatles, e deu sequência a fase de experimentação no estúdio da banda. Começou a ser gravado em Dezembro de 1966 e somente 129 dias após foi concluido. O período de duração das gravações, apesar de a princípio parecer banal, é mais uma evidência de algo que somente os Beatles conseguiriam na época: em um período aonde os músicos eram pressionados sempre por prazos das gravadoras, os 4 de Liverpool trabalhavam livremente e sem a pressão do tempo. Prova disso foi a total “adaptação” dos horários do estudio, com as seções começando no início da tarde e frequentemente indo até de madrugada.
Sargent Peppers não é considerado o maior álbum de todos os tempos a toa. Ele popularizou o conceito de “concept album”, um album unificado em volta de um tema. A idéia foi tida por Paul McCartney ao voltar de uma viagem da França: ao olhar um pote de sal e outro de pimenta (salt and pepper), lhe veio na cabeça as palavras Sargent Peppers. E aí surge a idéia: Os Beatles estavam cansados da Beatlemania e das turnês(tanto é que depois de ’66 se recusaram a participar de outros shows ao vivo e declararam ter se tornado uma banda de estúdio). Mas e se, durante um álbum, eles não fossem os beatles? E se eles fossem os membros de uma nova banda, a “Sargent Peppers Lonely Hearts Club Band”?
A idéia foi bem recebida pelos 3 companheiros e as gravações começaram.
O álbum é considerado revolucionário por muitos motivos. O primeiro deles foi a arte dele: A capa é uma montagem de fotos de pessoas famosas na época(incluindo até mesmo as estátuas de cera dos próprios Beatles) com John, Paul, George e Ringo vestidos com as icônicas roupas de Sgt Peppers. A parte de trás do álbum trás as letras das músicas, algo até nunca antes feito em um álbum.
A parte interna do álbum traz uma foto da banda além de um encarte em papelão com alguns “corte e cole” de sgt peppers(o grupo queria dar lápis, e medalhas temáticas como brindes, mas isso encareceria muito o álbum.
Mas aonde o álbum realmente revoluciona é em sua execução: O álbum tem uma progressão perfeita, com uma música evoluindo para outra de forma extremamente espontânea. Os avanços dentro do estúdio promovidos devido a própria criatividade dos Beatles tornam o álbum único. Na época, haviam apenas 4 canais de áudio para a gravação, mas os fab four sempre precisavam de mais. Para isso, os engenheiros de som aplicavam uma técnica chamada “Bouncing Down”, aonde eles gravavam nos 4 canais, juntavam a gravação e colocavam a fita em outro gravador de 4 canais, deixando 3 canais livres para outros sons. Algumas músicas sofriam esse processo diversas vezes. O uso do “Direct input” (técnica aonde o instrumento era ligado diretamente a mesa de gravação ao invés do som ser captado de microfones posicionados perto dos amplificadores, algo que fez grande diferença, especialmente no som do baixo), da chamada “Automatic double tracking” (aonde se utilizavam gravadores para criar duplicar o som instantaneamente, especialmente útil para ter-se um efeito mais impactante na gravação de vozes, técnica inventada especialmente para os Beatles) e do uso de idéias e instrumentos não convencionais pelos próprios Beatles (A voz de John saindo pelo sistema de som de um orgão e a cítara de George, alguém?). Aumentar ou reduzir a velocidade das gravações levemente também foi um recurso utilizado (como por exemplo, no fundo de Lucy in the Sky with Diamonds), além de, claro, gravações tocadas ao contrário.
O álbum fez uso em diversos momentos de sons orquestrados(mais notoriamente perceptível no crescendo da orquestra de A Day in the Life)
Algo interessante a se notar é que ainda na época, o mono era o tipo de som dominante. O álbum foi mixado tanto em mono quanto em stereo, tendo algumas diferenças em ambas as versões. A versão em mono está esgotada a tempos em vinil(e eu como Beatlemaníaco tenho um exemplar), mas foi relançado em CD remasterizado(no dia 09.09.09, blablabla, a maior parte já conhece a história).
Durante o período de gravação, além das músicas do álbum também foram gravadas “Strawberry Fields Forever”, “Penny Lane” e “Only a Northern Song”(as duas primeiras lançadas em um single e depois presentes no álbum “Magical Mystery Tour” e a última, escrita por George, ficou esquecida até ser lançada em 1969 no álbum “Yellow Submarine”).
Eu poderia ficar o dia inteiro falando dos avanços e revoluções trazidos por Sgt Peppers(sem falar na recepção do público e da crítica, que, aliás, foi excepcional, tendo Sgt Peppers vendido horrorres, ganho 4 grammy’s e estado na primeira posição por diversas semanas), e não conseguiria acabar. Então irei prosseguir, analisando música por música este estupendo álbum.
O álbum abre com um público conversando e o barulho de uma orquestra afinando seus instrumentos: É o começo do show da Sgt Peppers Lonely Hearts Club Band. Logo em seguida, ocorrem o riff de guitarra que dá início a primeira música do álbum do mesmo título deste. Escrita por Lennon/McCartney(mais por McCartney, mas como sempre creditada a ambos. Aliás, todas as músicas do álbum são Lennon/McCartney, tirando Within you without you que é de Harrison), é uma música que “explica” a história da banda e aonde eles se dirigem ao público, desejando que eles “aproveitem o show” e falando como “é ótimo ter todos ali”. Uma música razoavelmente upbeat, com uma letra e uma melodia bem agradável, daquelas que ficam na cabeça, perfeita para abrir o álbum. O vocal principal é de Paul, com John na harmonia vocal, George na Guitarra e harmonia vocal e Ringo na bateria. Logo ao fim da música, é anunciado a nós o número de Billy Shears, o lider da banda, e ele é…
Ringo, que começa a cantar With a Little Help from my Friends!(Aliás, Ringo lider de alguma coisa? Que bela surpresa!).
Bem, brincadeiras a parte, a transição entre ambas é feita de forma perfeita e natural, quase como se cada música fosse uma só(aliás, eu cheguei a mencionar que Sgt peppers revolucionou também por não ter pausas entre as músicas e uma se encaixar na outra?). É uma música beeem agradável, escrita especialmente para Ringo, é a participação do baterista como “lead vocal” no álbum. Com uma letra que trata de um tema relativamente simples, porém extremamente bem estruturada, essa música pode ser considerada quase um marco na cultura pop(além de ter virado nome de milhares de álbuns de orkut. Não, nada contra isso, só comentando!). Certos momentos da música são quase em forma de conversa, aonde os outros membros da banda cantam uma pergunta e Starkey(o quê? Você realmente achava que o sobrenome dele era Starr?!) canta a resposta. A melodia é excelente e bastante memorável, imortalizando, juntamente com a letra, a música. Bela, Starr toca bateria, tamborins e canta, Paul toca baixo e piano além de fazer a harmonia, George apenas toca a lead guitar, John toca um sino(?) e faz a Harmonia e o produtor, George Martin, toca orgão. Existe uma parte da letra que foi mudada a pedido de Ringo (em vez de ser walk out on me seria throw tomatoes at me) pelo medo dele de em uma possível apresentação ao vivo no futuro realmente atirarem tomates nele.
Prosseguimos com Lucy in the Sky with Diamonds. Não vou falar da polêmica sobre drogas(que aliás, é inexistente, sendo uma amiga de escola do filho de John, Julian, a inspiração para a música), senão tomaria muito espaço. Me concentrarei mais na parte musical. Escrita quase que só por John(mas creditada como sempre), essa música é quase como um ode ao psicodélico. Escutá-la é como sonhar acordado. A letra, a princípio meio que paradoxal e non-sense, realmente nos faz sentir em um sonho, ainda do jeito que ela é cantada e com os efeitos aplicados. Algo digno de nota é a progressão do baixo durante a música, com algumas notas meio que espalhadas durante a parte mais “dazing off” da música, para depois pontuar as palavras de John(como em “cellophane flowers of yellow and green”) e mais tarde, no refrão, virar um dedilhado estremamente cativante. A bateria, apesar de não ser complexa, faz o seu trabalho e cumpre o papel de transitar a música para o refrão. John faz o vocal principal, Paul toca teclado e baixo, George guitarra e Tamboura(um instrumento de cordas indiano, como a cítara) e Ringo bateria. Na segunda parte(mais precisamente no refrão) há a adição de trompetes de violãocelos, sem contar com bongos, maracas,etc…
Escutar essa música e fechar os olhos torna possível que quase consigamos entrar em um transe, que quase possamos sentir e ver o ambiente surreal descrito por John. Excelente música, sem mais.
Após o fade out de Lucy, voltamos ao upbeat com Getting Better. Música baseada em uma frase frequentemente dita por Jimmy Nicol(baterista que cobriu a Ringo na turnê pela austrália, quando este último estava com amidalite), tem um piano especialmente memorável. Mas na realidade ele não foi tocado de forma convencional: George Martin usou um martelo para bater repetidamente nas cordas de um piano, provocando o som que escutamos no álbum! A música pode ser considerada com um tema otimista ou pessimista(John + Paul, quem é responsável pelo pessimismo e quem pelo otimismo? Não é difícil descobrir), apenas depende do ponto de vista. Paul faz o vocal principal, mas volta e meia John entra para dizer “It can’t get no worse!”. Os acordes progridem de uma forma bem “beatle”, a linha de baixo traz a marca de Paul, com algumas distorções e fechando os espaços da música perfeitamente. A bateria é consistente, perfeita para uma música assim. Mas o destaque mesmo vai para o vocal. Paul faz um ótimo solo, mas John e George nos harmônicos são quase que perfeitos. No refrão, cada um dos três canta “Better”, sustentando as vozes e dando a impressão de um crescendo quando os diferentes tons se juntam em um só. Fantástico.
Chegamos a Fixing a Hole. Outra música que pode ter certa alusão a drogas, é uma contribuição psicodélica de Paul ao álbum. O baixo dá o vibe a música e o cravo torna ela única. A guitarra de George também dá um tom especial a música em diversas partes, sem contar com um solo que se encaixa de forma perfeita a composição. John faz apenas o backing vocal(que George também faz). A música vai progredindo aos poucos, e tem seu tempo aumentado no fim. Tanto a melodia quanto a letra levam a um sonhar acordado(mas menor que em Lucy).
Em She’s leaving home apenas Paul e John participam. É uma das poucas músicas dos Beatles aonde nenhum deles toca nenhum instrumento. O som se dá através de uma orquestra, e o arranjo é magnífico. A música com contribuições iguais de Paul e John relata a fuga de uma garota de casa. Enquanto Paul canta as ações da garota e dos pais ao descobrirem que ela fugiu, John canta como se fosse os pais, se perguntando do motivo da fuga da filha. Vocais excepcionais, se encaixam perfeitamente um no outro, nada mais a dizer.
Being for the benefit of Mr Kite! é a música que fecha o lado A do álbum. Foi escrita por Lennon com inspiração em um cartaz de um circo que ele comprou. E John realmente conseguiu captar o clima de um circo: é quase possível sentir a textura da serragem e o cheiro de feno na música”. O baixo e a bateria contribuem para formar uma melodia circense e transportar o ouvinte literalmente para o picadeiro. A letra narra as atrações de um circo e os truques de Mr Kite, o mágico e principal atração. Cativante, e única, fecha em grande estilo o A side. John no orgão, vocal e piano, Paul no violão e baixo(além da gaita), George em tamborins e gaita, Ringo na bateria (e gaita). A música fez o uso de loops de som utilizando fitas(inovação no estúdio, etc)
O lado B do disco é aberto com Within You Without You, única música de George no álbum. É possível perceber logo de cara a influência da música indiana. George é o único Beatle a tocar nessa composição, aonde faz uso da cítara. A letra é quase um mantra indiano, mas digna de destaque, por mais não convencional que pareça ser. Pelo caráter diferente dessa música, é considerada por alguns como a mais fraca de Sgt Peppers, mas o arranjo de cordas, a habilidade de George e a sensação que ela passa, quase que uma preparação pro lado B, a tornam indispensável para o álbum, em minha opinião.
A seguir temos When I’m sixty-four (SIIIIIIIXTYYYYY-FOUUUUUUUUUUURRRRR. Ok, sem mais referências a cultura gamer, de internet e a nintendo). É basicamente uma música que relata o envelher juntos, cantada por um jovem a sua namorada. Impressionantemente, foi quase que toda escrita durante o período do “The cavern” dos Beatles. É cheio de referências a velhice e coisas que fazemos quando velhos e aposentados. O baixo é simples, mas agradável e combina com a música. O piano é bastante cativante. Já a bateria consegue dar o clima e o tempo a música, sem atrapalhar a suavidade com que Paul canta. Há clarinetes, George está restrito apenas a harmonia vocal(juntamente com John, mas este último toca violão). Paul faz o vocal principal. A letra progride de forma esperada, sem sustos, e é bastante agradável de se ouvir. É uma música para se ouvir em uma tarde preguiçosa, ao se pensar sobre a vida.
Vamos então para Lovely Rita, outra música de Paul. Eu gosto demais dessa música. Tem o baixo bastente consistente(e beeem McCartney), o próprio Paul na voz principal, baixo e piano(cantando extremamente bem como sempre), Ringo na bateria(dando o tempo com seu estilo característico) e John e George nos vocais Harmônicos e guitarras(o de sempre, John na rítimica e George na principal, apesar de George também ter tocado violão com John na música). Depois de várias músicas sem a formação costumeira, essa caí como uma luva. A inspiração para a música foi uma guarda de trânsito que multou Paul após este ter estacionado em local proibido em Abbey Road. A letra descreve as constantes investidas de um homem apaixonado por uma guarda de trânsito e suas tentativas de chamar ela para sair. É presente um pouco de ironia e a música no geral é bem upbeat. No fim, vários sons, rosnados(e sei lá o que mais) culminam com uma descida no piano, que dá fim a música.
Logo após temos o cantar de um galo que dá origem a Good Morning Good Morning. O que dizer sobre essa música? Primeiro, John se inspirou em um comercial de sucrilhos para criar ela. Isso mesmo SUCRILHOS. Mas ela certamente é digna de nota. Primeiro que a bateria é impressionante. Forte, com drum fills bem “encorpados”, rápida, complexa. Palmas para Ringo!
Segundo pela letra. Totalmente irônica, relata quase que um dia dia, é impossível não se indentificar com alguma parte dela. O dia começa ruim e vai melhorando, relata a letargia da manhã e o trânsito do fim de tarde. Progride de forma rápida, mas coerente. John certamente faz seu trabalho nos vocais. O tempo da música muda toda hora, mas de forma marcante, só escutando para entender.
Terceiro que tanto o baixo e a guitarra progridem juntamente com a música e dão o tom a música.
Outra música aonde estamos de volta a formação original(apesar de Paul tocar baixo E guitarra e de termos trombones, saxofones, etc).
Ao final da música temos diversos sons de animais(John quis que o próximo animal conseguisse ou devorar ou assustar o anterior), terminando com o cacarejo de uma galinha, que acaba virando a guitarra do início de…
Sargent Peppers Lonely Hearts Club Band(Reprise) Voltamos a canção que abre o álbum, mas dessa vez ela tem início com um riff de guitarra bem característico(após o 1,2,3,4! e o aleatório Bye! de John) e está bem mais upbeat, com o tempo bastante aumentado em relação a original. Tanto John, George e Paul cantam ao mesmo tempo e dividem o vocal principal. Tanto a guitarra como a bateria estão mais presentes nessa versão. Mas aqui, ao contrário da primeira, eles se despedem do público. Ela também é extremamente curta e seu fim leva a última música do álbum.
A day in the Life 13a música do álbum é também a que o fecha. Começa com John tocando violão e logo depois Paul se une a ele no Piano e baixo(gravados separadamente, logicamente). A música tem uma progressão única e beira a perfeição. É composta de duas partes de John e uma de Paul, que nada tem a ver entre si, mas se juntam perfeitamente após um psicodélico crescendo da orquestra. Liricamente a música é perfeita. Harmonicamente também. Desculpe, a redundância e a repetição, mas não existe melhor palavra para descrever essa música. Primeiro John relata um acidente que leu no jornal(baseado em um acidente de uma amiga de Paul e John). Depois John melancolicamente fala sobre um filme e encerra dizendo “I’d love to turn you on”. A quantidade de coisas que poderiam ser interpretadas só nessa parte é incrível, o mostrando a complexidade da letra. Temos então um crescendo instrumental(foi contratada uma orquestra de 40 intrumentos para essa música [!]) e subitamente soa um despertador, que era para marcar que Paul devia entrar com o vocal um tempo depois. O despertador acabou sendo incluido na música por combinar com a parte de Paul, que fala de uma pessoa que acorda atrasada pro trabalho, relatando sua rotina de manhã na correria. É bastante upbeat(com um piano que se encaixa perfeitamente) e contrasta drásticamente com a parte de John, até o trabalhador “fumar um cigarro, ouvir alguém falar e entrar em um sonho”. Temos então uma seção instrumentala acompanhada de vários “Ahh’s” de John. Voltamos então a parte de John, similar a primeira, mas instrumentalmente diferente, com violão e bateria mais acentuados. Ela é novamente fechada com o “I’d love to turn you on”, há uma contagem quase inaudível de 1 ao 20 juntamente com um novo crescendo da orquestra que é subitamente interrompido por um acorde de Mi tocado simultaneamente por John, Paul, Ringo e Mal Evans(Road manager e amigo dos Beatles) em 3 pianos diferentes. O acorde é sustentado durante mais de 30 segundos e é considerado o mais famoso da história.
Mas não acabou, depois de segundos de silêncio temos um chiado de alta frequência que só pode ser ouvido por cachorros(porque os Beatles queriam incluir algo para os cachorros também no álbum!) e uma sequência de non-sense da festa de lançamento do sgt peppers que foi gravada e reproduzida ao contrário continuamente. Motivos? Nenhum aparente. Mas eles são os Beatles, eles não precisam de motivos. E assim chegamos ao fim de Sgt Peppers.
Tenho de concordar com quem afirma que ele é um dos melhores álbuns de todos os tempos, mas não pelas músicas no individual(apesar de serem todas ótimas), mas pelo álbum como um todo, pela composição, pela progressão das músicas, pela revolução no som e pela qualidade impecável de todo o álbum no geral. Se ele chegou ao status de ícone, não é por pouco. Depois dele, o mundo da música nunca mais seria o mesmo. Minha opinião é de que, apesar de ser ótimo escutar as músicas do álbum individualmente, melhor ainda é escutar o álbum em “uma sentada só” como ele foi feito para ser escutado. Se você ainda não ouviu o ouviu todo e em sequência, recomendo que o faça, não vai se arrepender, eu garanto. A experiência é única.
E assim também chegamos ao fim do meu primeiro post e da minha primeira análise. Peço desculpas pelo tamanho, mas acho que se eu escrevesse menos não faria justiça a esse magnífico álbum. Espero que tenham gostado, investi bastante tempo nisso.
Vejo vocês na próxima!
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